cancro e a Vitamina C
Linus Pauling (1901-1994), um cientista americano que ganhou não apenas um, mas dois prémios Nobel, um de Química e outro da Paz.
Uma das grandes contribuições de Pauling na comunidade científica foi os seus estudos sobre a vitamina C. O americano era tão fascinado pela substância, consumindo cerca de 18 gramas (e não miligramas!) por dia e, não era à toa, morreu com 93 anos, convivendo durante décadas com um cancro de próstata sem incomodá-lo.
A vitamina C combate o cancro
Um estudo publicado pela Academia de Ciências norte-americana confirmou que a vitamina C, quando administrada por via intravenosa (por meio de injeção ou cateter) e em altas doses, produz peróxido de hidrogénio, um dos elementos que aniquila as células cancerígenas.
O mesmo estudo ainda, mostrou que as células saudáveis não sofreram qualquer dano por conta da intervenção, ou seja, a vitamina C combateu o cancro, sem causar prejuízo ao organismo dos pacientes, diferentemente de muitas drogas e tratamentos.
E mais do que regredir as células do cancro, a vitamina C também está envolvida na síntese do colagéneo, um dos componentes do tecido conjuntivo, que é uma espécie de "cimento" das células. Assim, ter colagéneo em abundância e saudável, impede que as células do cancro invadam outros tecidos ou se expandam.
As melhores fontes de vitamina C
Mesmo com resultados promissores por via intravenosa, também é possível combater o cancro, ingerindo boas fontes de vitaminas C, como frutas, verduras e hortaliças frescas:
Acerola
Kiwi
Pimentão
Brócolo
Couve de bruxelas
Limão
Toranja
E a maneira mais simples e eficiente de ingerir a vitamina C todos os dias, combater o cancro e ainda conquistar outros benefícios é a seguinte: espremer um limão em um copo de água e tomar em jejum.
O pH (potencial de hidrogénio) é uma escala logarítmica que indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade das substâncias. Os valores variam de 0 a 14 e funcionam desta maneira:
Quanto menor o valor, mais ácido: pH de 0 a 6,9.
Quanto maior o valor, mais básico ou alcalino: pH de 7,1 a 14.
O pH do sumo de limão é em torno de 2, ácido. Já o pH da água de torneira que passa pelo filtro é em torno de 7,5, alcalino.
O sumo de limão, quando diluído em 200 ml (um copo quase cheio) de água, terá o seu pH aumentado e a água terá seu pH diminuído. Um limão gera em torno de 5 ml de sumo. Portanto, um copo de água com limão espremido terá um total de 205 ml de volume (200 ml de água, pH 7,5; e mais 5 ml de sumo de limão, 2), calculando a média aritmética ponderada, o pH da mistura será aproximadamente 7,36, levemente alcalino.
O pH de alguns refrigerantes é de 2,5!
Já está comprovado pelas comunidades científicas de que a dieta alcalina ajuda a tornar o sangue levemente básico, auxilia no tratamento de doenças crónicas e dificulta o aparecimento do doenças, como cancro. E o limão, além de ser rico em minerais, contribui sobremaneira para a manutenção do pH do nosso sangue que precisa estar entre pH de 7,35 a 7,45.
Portanto, para combater o cancro, mantenha o seu sangue alcalinizado com sumo de limão e diminua o risco de ter uma deficiência de vitamina C.